Bem Vindos!

Sejam bem vindos ao Doces Floreios!

Este blog se destina àquelas pessoas que apreciam uma comidinha bem feita e um bom bate papo.

Pretendo postar aqui receitas que eu já fiz e sei que deram certo, assuntos do dia-a-dia, dicas culinárias, de lugares, comidas, bebidas e etc. Não hesitem em fazer seus comentários, tirar dúvidas, mandar sugestões ou reclamações, enfim, sintam-se em casa.

Se quiserem podem pedir receitas ou mandar as suas próprias. Terei o maior prazer em pesquisar, testar e publicar, indicando sempre o autor. Será um saboroso desafio!

Espero podermos passar bons momentos aqui! *_*

Juliana

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Quem não se comunica, se trumbica!

Quem não se comunica, se trumbica!

Para que possamos nos comunicar melhor e ninguém se sentir perdido por aqui, resolvi fazer algumas pequenas mudanças e deixar um pequeno "manual de instruções" permanentemente à vista.

1 - O nosso bate papo será integralmente realizado através do blog. Portanto, ao deixar um comentário basta acessar o post novamente para ver a resposta.

2- Todo comentário será respondido.

3- Para falar sobre um assunto que não seja especificamente de algum post, vá ao "Mural de Recados".

4- Não haverá comunicação através de e-mail. Isto só acontecerá dependendo da solicitação.

5- À direita, ao rolar o blog, está disponível uma ferramenta que permite o recebimento de avisos sobre novos posts no blog. A informação ali depositada é sigilosa, inclusive para mim.

6- Este blog está sujeito à mudanças, raios e trovoadas. Mas, a previsão é de tempo bom sempre, com muito calor no coração.

7- Apreciem sem moderação!

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Entendendo o Blog...

Entendendo o Blog...

Todos os posts estão classificados.

No marcador "Prazeres da Alma" encontram-se os lugares, livros, filmes, etc, que mereceram algum comentário, dicas de lugares, orientações sobre festas e decoração, coisas sobres as quais tive vontade de escrever, enfim minhas opiniões particulares.

Já no "Prazeres da Carne" estarão todas as receitas, classificadas por seus ingredientes principais.

No "Classificação das Receitas" estarão todas as receitas separadas por uma ou mais características subjetivas, no intuito de permitir uma pesquisa de maneira um pouco mais "didática". Aqui será possível identificar o grau de dificuldade da receita, por exemplo.

Essa é uma novidade que resolvi incluir no blog atendendo a pedidos. Portanto, mandem suas sugestões!

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Peixe à Delícia

Hummm, as delícias do Ceará... São tantas que poderia ficar horas escrevendo sobre o mar de temperatura amena, o ventinho que embala a gente, as jangadas chegando de manhã cedo, o delta do Rio Jaguaribe, os ipês floridos da Serra de Baturité, etc. É, podia ficar muitas horas mesmo falando dessa terra maravilhosa...

Mas, pra variar, vamos falar de comida!

Carne de Sol, camarão, lagosta, baião de dois, arroz de carneiro, queijo coalho, feijão verde, ai... são muitas delícias. Havia um tempo, em que a gente pedia um “Pargo Frito” nas barracas da praia (um dos melhores peixes que já comi na vida) e tinha que ir até a cozinha escolher o tamanho do peixe. Hoje, infelizmente, o pargo está cada vez menor e não há muita diferença entre um e outro. O mesmo acontecia com os caranguejos, vivos e grandes, exibidos dentro de uma bacia executando um estranho balé, indo um a um parar no caldeirão fervente.

Para quem conhece o Ceará, a receita de hoje talvez não seja nenhuma novidade. Mas, convido todos a viajar comigo nesse prato de sabor único que é o “Peixe à Delícia”. No fim do post, há uma sugestão de vinho para acompanhar o prato, com uma pequena estorinha sobre essa harmonização.

Nhoque com Mascarpone

De vez em quando dá vontade de variar e transformar o trivial jantar caseiro de uma quarta-feira, por exemplo, em algo mais especial.
Dia desses, resolvi abrir um livro de receitas que eu ganhei, mas que ficou esquecido sem receber nenhuma atenção.
Livro, de um modo geral, é uma coisa engraçada. Às vezes, se não conhecermos o autor, a capa e o título não nos impactarem, podemos criar um certo tipo de preconceito e subestimar o seu conteúdo. A gente corre o risco de nunca vir a saber o que estamos perdendo!
Foi assim com Os Prazeres da Mesa II, Saul Galvão, Ed. Ática. O livro traz receitas de alguns dos mais prestigiados e famosos restaurantes de São Paulo. Achei que era esnobe e que só deveria conter aquelas receitas impossíveis de se fazer em casa. Engano meu. Tem muita coisa gostosa naquelas páginas. E foi assim que meu jantar de quarta-feira ficou uma delícia com esse saboroso nhoque de Jean Nassó.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ferroadas, picadas e o alho

Esse é um segredinho que sempre quis compartilhar com o máximo de pessoas possível e acho que o blog pode ajudar a divulgá-lo. Simples e eficaz: contra picadas e ferroadas de abellhas, marimbondos e afins: alho! Ninguém me contou, foi experiência própria. Provada e comprovada.
Estava eu, em meados nos anos 90, na paradisíaca Ilha da Gipóia (Angra dos Reis), no bar do Zeca, comendo um peixinho que eu mesma havia pescado (quem preparou foi a mãe do Zeca, mas infelizmente não lembro o nome dela), tomando uma cervejinha, apreciando um fim de tarde maravilhoso, quando aquele minúsculo ser "zumbizante", rajadinho de amarelo e preto, se aproximou e aaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiii! Aquela abelhinha tão bonitinha nos desenhos infantis, tão complexamente importante no ecossistema e tão nobre e competente produtora de importantes remédios naturais, havia, monstruosamente, me ferroado. Puxa, doeu!
No meio daquela confusão, a mãe do Zeca falou pra eu ter calma que já ia passar, que iria lá dentro e já voltava. Imaginei logo que ela traria um remédio caseiro daqueles que mais se parecem com uma gororoba verde ou marrom, cuja receita é passada pelas gerações e a gente não conhece a metade dos ingredientes.
Bom, em 3 segundos ela voltou trazendo um dente de alho cortado ao meio. Esfregou no lugar da picada. Mágica. Instantaneamente o inchaço começou a ceder e a dor também. No dia seguinte, uma marquinha visível apenas se fosse minuciosamente procurada na pele.
Passaram-se os anos e, como não é todo dia que nos deparamos com forças peçonhentas da natureza, aquele episódio caiu no esquecimento e quase comecei a achar que tudo havia sido um exagero meu, que o alho devia ter funcionado mas não daquela maneira tão incrível.
Só que, aconteceu de novo. Desta vez, foi um marimbondo. Mas não foi em mim e sim em um amigo que o bichinho, talvez não tão nobre quanto a abelha, depositou seu ferrão venenoso. O lugar da picada? A pálpebra superior do seu olho esquerdo! Não tentem imaginar a dor e o desespero do meu amigo. Fiquei com medo, pois o local era muito sensível, mas fiz o mesmo que a mãe do Zeca, peguei o alho e esfreguei no local sob protestos do meu amigo. E... tcham, tcham, tcham... Funcionou! Incrível! O olho dele ardeu por causa do alho, é verdade, mas a picada, passados alguns minutos, mal podia ser identificada.
Não esqueçam desta preciosa dica, ela é muito útil, principalmente quando a vítima é uma criança. E divulguem!