Hoje, "passeando" na internet, lí a seguinte frase do Luiz Fernando Veríssimo: "Os tristes acham que o vento geme, os alegres que ele canta".
Fiquei pensando...
Tirando aquelas situações na vida em que a tristeza é algo necessário, orgânico, vem das entranhas do nosso ser, como quando se perde álguém, ou aquelas em que ela dá e passa num piscar de olhos, ser alegre ou triste, na verdade, é uma escolha.
Puxa, parece cruel, e é.
Situações que nos deixam tristes só se prolongam no tempo se nós deixarmos. O principal combustível para um estado de tristeza é a inércia, a falta de ação.
Talvez eu esteja simplificando um pouco a coisa toda...
No entando, esses momentos tristes podem nos proporcionar um bocado de coisas boas, podem nos tornar mais fortes e mais maduros, podem fazer com que nos reinventemos, com que nos desapeguemos de coisas e pessoas, enfim, podemos aprender muito.
Não se deve atropelar a tristeza, mas senti-la, entendê-la e... mandá-la embora!
Fico com Vinícius de Moraes :
"É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração"
Boa semana a todos.
Acho que a tristeza necessita um tempo para ser sentida e absorvida. Não há como empurrá-la à força para fora assim de repente. Se ela não tiver maturado com o tempo, estará sempre à espreita para incomodar quando a oportunidade surgir. Portanto, a escolha que vc menciona deve ser efetivada na ocasião correta, quando aquele fato que motivou a tristeza tenha sido depurado em algum grau. Ai, sim, vc tem a escolha de não prolongar no tempo, de dar um fechamento adequado. Em suma, estou concordando com vc quando diz que não se deve atropelar a tristeza...
ResponderExcluirSim, a tristeza tem seu tempo, mas há aquelas pessoas que se acostumam tanto com ela que não conseguem viver de outra forma, acabam sendo tristes por opção e para mudar isso só tomando as rédeas de suas vidas decidindo viver em outro estado de espírito. Mais ou menos isso....rs
ResponderExcluirBj